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Não quero me deparar com nada que me tire o centro,
Não quero desenganos nem enganos,
Não quero desilusões nem ilusões,
Não quero sofrimentos nem paixões,
Não quero comportamento de insanos,
Não quero ninguém decorando-me os movimentos.
Quero quebrar o elo que me acorrenta,
Arrancar do peito sentimentos desgastados,
Por alguém todo meu amor já descartado,
Matar a lembrança que me atormenta.
Quero sentir o nada no meu peito,
Quero o amor adormecido na memória.
Quero dar um fim a minha história,
Sufocar essa paixão que não tem jeito.
Onde corre o sangue quero água
Onde corre a lágrima quero o estio.
Onde bate o coração não quero mágoa,
Onde está o pensamento quero o vazio.
De Maristela Bezerra de Morais