
sem assinaturas, no ar do espaço,
na hora do tempo, pólen de Deus nas criaturas,
a palavra quase sem eco a injetar humos no deserto,
mãos de franciscos, de terezas,
que repartem, ocultamente,
suas migalhas sob as mesas,
ou energia sem fronteiras, que acende todas as estrelas.
Poema de Alberto da Cunha Melo