sexta-feira, 25 de maio de 2012

Desilusão




 Imagem: portuguesh5.wordpress

Não quero me deparar com nada que me tire o centro,
Não quero desenganos nem enganos,
Não quero desilusões nem ilusões,
Não quero sofrimentos nem paixões,
Não quero comportamento de insanos,
Não quero ninguém decorando-me os movimentos.

Quero quebrar o elo que me acorrenta,
Arrancar do peito sentimentos desgastados,
Por alguém todo meu amor já descartado,
Matar a lembrança que me atormenta.

Quero sentir o nada no meu peito,
Quero o amor adormecido na memória.
Quero dar um fim a minha história,
Sufocar essa paixão que não tem jeito.

Onde corre o sangue quero água
Onde corre a lágrima quero o estio.
Onde bate o coração não quero mágoa,
Onde está o pensamento quero o vazio.

De Maristela Bezerra de Morais



6 comentários:

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Oi, Apaixonada( gosto desse pseudônimo). Eu também ando meio assim, querendo nada, estou meio cheio de ilusões e/ou desilusões.Tudo que que posso dizer, seu poema é lindo. E voc~e também. beijos.

Estrela disse...

Vindo de um verdadeiro poeta,Carlos, este comentário é tudo de bom.
Bjão!

Anônimo disse...

Nossa, adorei esse texto... ele diz muito de mim...
Bjão

Estrela disse...

Beijão,Aly-El!
É um prazer tê-la aqui!

Jorge disse...

Belo poema!!!!

Beijão!!!

Estrela disse...

Jorge!Não sabes a falta que fazes!Some não!
Bjus!