sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Agressão

O mundo está cheio de pessoas que agridem as outras por causa de uma simples "cara feia". Por duas vezes, no decorrer da semana, houve briga na escola onde trabalho. O motivo foi fofoca, diz que diz, traição. Quando menos se esperava, na hora do intervalo das aulas, duas garotas se "engalfinharam" no pátio da escola e para desapartar as briguentas, deu trabalho!
No dia posterior, meu querido colega, um dos professores da escola, havia pedido que uma das estudantes fosse ao quadro, quando uma das garotas que estava sentada, iniciou uma discussão com a garota que estava resolvendo as questões. Foi o suficiente para que uma "voasse " no pescoço da outra e, quando o professor se deu conta e tentou apartar, terminou por ser atingido também.
Pois é, a coisa está tão feia que já ultrapassou o 'bullying' e virou agressão. É preocupante porque em um dado momento, uma das garotas estava munida de um estilete e ameaçou esperar que a outra saísse da escola. É claro que a direção e coordenação tomaram providências quanto a integridade física da estudante ameaçada. Contudo, nós professores, não fomos preparados para lidar com violência em salas de aula e, diga-se de passagem, nem ganhamos tão bem assim para nos deixar agredir. Já é o bastante ter que aguentar, muitas vezes, a falta de respeito dos estudantes conosco. Tememos que se repitam em nossas escolas, tragédias como as que aconteceram nas salas de aula nos Estados Unidos, quando o estudante, munido de arma de fogo, matou colegas e professores e deixou feridos outros tantos.
Esse pessoal parece não saber o que é respeitar o próximo, evitar magoar o outro desnecessariamente,
pois, dizem o que querem, quando bem entendem e, na maioria das vezes, não querem nem saber da história de vida (triste ou feliz) do outro. A maioria desses adolescentes são egoístas, egocêntricos e juízes. O julgamento errado terminou em troca de "farpas" e agressões.
 Hoje, qual não foi a minha surpresa! "As brigonas" estavam juntas, como se fossem amigas de infância. Vá entender (talvez nem Freud explique)!

Nenhum comentário: