segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mensagens para um amor



Mesmo sem perceber, você me teve em suas mãos por um bom tempo. Um tempo que ao pé da letra não foi muito bom. Mas foi suficiente para me fazer perder a cabeça e me encaminhar direto ao abismo. Ao abismo que algumas pessoas costumam chamar de amor.
Anna Marques.

Deveria ter mais cuidado com o que faz com o seu coração de pedra. Pedra é algo sólido, não é líquido, nem gasoso. É algo que machuca se não usada corretamente. É só um aviso, pois não quero que saia por ai quebrando corações de outras pessoas. Como fez comigo.
Anna Marques.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Feliz dia do professor!



Professor
O verdadeiro mestre sente-se feliz
quando percebe que o caminho que
ele abriu tem sido trilhado por muitos.
                         ( Desconheço o autor )

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sobre amor e felicidade




 
"Quem quer fazer o bem, bate na porta; quem ama, encontra a porta aberta."
                                                                                Rabindranath Tagore

"Construir a felicidade é um ato paciente que não se alcança queimando etapas. Percorra."
                                                                                                       ( Desconheço o autor )

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Bailarina

                 


                   Ela era uma bailarina. Quase não comia, pois temia perder a forma. Tudo o que ela tinha era aquele palco. Dia após dia ensaiando e à noite apresentando-se.
 Quando ela dançava colocava o coração. Se ela estivesse triste, sua dança era sofrida. Se estivesse feliz, entrava em êxtase e bailava como uma pluma, quando se deixa levar a favor do vento. Seus movimentos eram suaves e perfeitos. A música entrava pelos seus ouvidos e era sentida na mente, no coração, na alma e a emoção vinha à tona, fazendo com que seus movimentos de pés e mãos obedecessem cada acorde.
                     Um dia, Ana, a bailarina, percebeu na plateia um rapaz que todas as noites estava ali, no teatro, ocupando o mesmo lugar. Ele poderia ter mil motivos para vê-la dançar, mas Ana preferia crer que era importante para ele. Preferia crer que ele estivesse apaixonado por seus movimentos, sua interpretação, por ela (por que não?). Este homem mandou-lhe flores uma vez, após o espetáculo e foi embora. Não esperou, sequer, uma palavra de agradecimento de sua parte? Mesmo assim ela estava feliz. E por estar feliz, era perfeita ao dançar. Não. Ainda faltava chegar à perfeição. Ela havia se apaixonado perdidamente por esse estranho que marcava presença, de alguma maneira, entre o público. Às vezes ele se fazia presente e às vezes seu lugar era ocupado com um buquê  de flores, o qual era recolhido e enviado ao camarim de Ana, tão logo terminasse o espetáculo. Ana estava feliz.
                     Todos os dias as coisas aconteciam da mesma maneira. Certo dia, Ana havia decidido ousar e falar-lhe, convidá-lo para um chá logo após o espetáculo, já que ele não tomava a iniciativa. É hoje.- Disse para si mesma.- Não tenho nada a perder.
Então ela entrou em cena e começou a dançar. Ele estava lá na plateia, mas não estava só. Havia uma garota que nem era tão bonita como Ana, mas era com ela que ele estava vendo o espetáculo e trocando carinhos que chocaram a bailarina. Era na mesma cadeira que ficavam as flores que ele deixara para Ana que a moça sentara. Eles pareciam felizes.
Ana permitiu que a música penetrasse o mais profundo do seu ser. Brigou consigo, intimamente, enquanto dançava. Chorava e dançava ao mesmo tempo. Sentia a música e a emoção estava à flor da pele. A bailarina foi perfeita. O espetáculo terminou e os aplausos foram inúmeros, incessantes. O público estava de pé. A bailarina nunca havia dançado assim!
Ana nunca mais dançou, pois não mais sentira a alegria em seu coração. Ana foi esmagada pela paixão e amor que sentira. Ana sumiu e nunca mais foi vista por seu público, nem pelo homem que tanto amara. Para a Ana, restou apenas uma canção.