domingo, 18 de outubro de 2009

Conto de uma tarde de verão.

      No litoral de Pernambuco em um lindo dia de sol, três garotas resolveram ir à praia. A mais velha chamavá-se Marta. Michele era sua irmã e Amparo sua amiga. Vou dar destaque à história de Marta. Tudo estava muito bom. O Sol estava delicioso, o mar convidativo enfim, tudo estava perfeito!
 Além das moças estendidas na areia havia também alguns surfistas. Eles então,fazendo-se notar para as moças e elas por sua vez,tornando-se irresistíveis! Aos poucos eles foram chegando perto delas, conversando, falando do mar, das ondas, do sol, etc. Elas, por sua vez, não recusaram a aproximação deles. Foram receptivas e conversaram animadamente!
    Tornaram-se três casaisAté queMarta,derretendo de calor,decidiu banhar-se e seu parceiro de diálogo,até então, resolveu que ia também.
     Ela era uma morena que chamava a atenção! Apesar da cor morena-jambo queimada do sol, Marta tinha os olhos claros e inocentes com uma pitada de maldade característica da mulher em geral.
O surfista em questão, era também de uma cor que chamava a atenção. Moreno - jambo, queimado do sol, olhos castanhos (quase negros) de uma docilidade que encantou Marta, como se dos mares ele fosse um tritão.Seus cabelos eram castanhos e longos e o rapaz não parava de mexer neles com uma graça, que dava mais encanto à sua pessoa. Não sei precisar se visivelmente ou não, mas ele era mais novo que ela.
O rapaz estava, também , encantado com a beleza da morena!
O banho de mar não diminuiu o desejo, que tomou conta de Marta, de abraçar, beijar e
acariciar o surfista em questão. Entretanto, foi ele quem tomou a iniciativa. Puxou-a para si, abraçou-a e beijou-a leve e docemente.Sentiu que a moça correspondeu aos seus carinhos e se entregaram àquele momento de prazer, esquecendo do mundo que os rodeava. Os lábios uniam-se num beijo sôfrego, as pernas confundiam-se (pois estavam bem posicionadas), o suor escorrendo pela pele bronzeada dos dois e as mãos procuravam conhecer, através do abraço, o corpo que falava por si pedindo mais daquelas carícias.Já era tarde, quase noite, quando resolveram despedir-se e irem embora.
          Não sei se vocês notaram, caros leitores, que em momento nenhum citei o nome do rapaz! Pois é, nem eu e nem Marta sabemos. Ela me disse que preferiu assim! Sem nomes, sem endereços. Ele bem que tentou saber, mas ela negou-se a dar-lhe qualquer pista de identificação e pediu que também ele nada lhe dissesse.
Com um longo e caloroso beijo despediram-se. Se, na intenção de encontrá-la, ele voltou ao local em outros dias e no mesmo horário, nem eu e nem Marta sabemos.
Tudo que sabemos é que foi uma tarde de verão que ficou guardada, com muito carinho, em sua lembrança.         

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